A IFAF (Federação Internacional de Futebol Americano) divulgou os grupos do Mundial de Flag Football, esporte que é uma versão do futebol americano tradicional e que possui todo o suporte da NFL para fazer parte do cronograma das Olimpíadas de Los Angeles em 2028.
A seleção brasileira masculina fará a sua primeira participação no torneio e vai encarar Dinamarca, Itália, Espanha, Japão e Suíça no Grupo C. Enquanto a feminina partirá para a sua quinta participação na Chave D, juntamente com México, Israel, Dinamarca, Japão e Eslovênia.
Por se tratar de uma modalidade amadora no país, a grande dificuldade para a equipe foi a questão financeira. Entre passagens, hospedagem e outras despesas, cada esportista desembolsará aproximadamente 10 mil reais. De acordo com o GE, a CBFA arcou com parte das taxas do torneio.
“É o sonho de representar o meu país em uma competição internacional, em um Mundial. Alinhar com outros 14 caras de lugares e sotaques completamente diferentes e ouvir o hino nacional brasileiro com a bandeira do brasil esticada. Isso definitivamente não tem preço”, afirmou Nicolas Quadro, atleta da seleção masculina.
Sobre o Flag Football
O Flag Football foi criado como uma opção sem contato físico do futebol americano. No lugar de acertar o adversário, no Flag, a jogada para quando o defensor tira uma das fitas presas no cinto do atleta com a bolsa. Isso faz com que o esporte seja mais acessível do que o futebol americano convencional, porque não necessita de equipamentos caros de segurança.
Essa modalidade é praticada no território nacional há pouco tempo. O aumento do esporte mais famoso, o futebol americano, ajudou a popularizar o Flag. “Com o crescimento do futebol americano no Brasil, o Flag subiu junto, principalmente porque é um esporte mais fácil, mais acessível e mais barato de se praticar, considerando obviamente a nossa realidade financeira. Os equipamentos do futebol americano são muito caros, e além disso”, declarou Quadro.
