Daniel Alves foi detido pela polícia espanhola na manhã desta sexta-feira por acusações de abuso sexual. A denúncia se deu pelo ocorrido numa festa em Barcelona, mas o lateral negou as acusações e prestou depoimento em relação ao caso.
A denúncia, que atualmente corre na justiça da Catalunha, ocorreu, pois, uma mulher diz ter sido assediada pelo jogador numa festa em uma boate no fim do ano passado. O jogador, no entanto, nega todas as acusações. Mas o Ministério Público pediu a prisão preventiva do jogador, sem direito a fiança, assim Daniel segue preso.
O ocorrido
Tudo começou quando uma mulher que estava no mesmo local que Daniel Alves no fim do ano passado fez uma denúncia. Ela alegou que o jogador a assediou no local e que se queixou com funcionários da boate naquela noite. Após a acusação, a direção do local chegou a polícia para verificar a denúncia, mas o jogador já havia saído do local quando as autoridades chegaram.
A partir disso teve origem a denúncia e a polícia da Catalunha abriu inquérito para investigar o caso e denunciou o jogador à Justiça, que abriu uma investigação própria.
Defesa
Em entrevista alguns dias antes para uma TV espanhola, Daniel disse que estava apenas dançando no local e que não chegou a invadir o espaço de ninguém na ocasião.
“Eu estive nesse lugar, e quem me conhece sabe que eu adoro dançar, mas sem invadir o espaço de ninguém, respeitando os espaços. E quando você vai ao banheiro não tem que perguntar quem está lá para usar o banheiro. Não sei quem é essa senhorita, nunca a vi. Nestes anos todos nunca invadi o espaço de ninguém sem autorização” disse o jogador em entrevista.
Prisão
Na tarde desta sexta-feira a juíza Maria Concepción Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, fez o pedido de prisão do jogador sem fiança. Ao comparecer para depor nesta sexta, o lateral acabou sendo detido, um procedimento considerado padrão na Justiça da Catalunha. Mas a ordem de prisão expedida foi cumprida e Daniel Alves agora está no Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona.
Com a decisão o jogador segue preso até o seu julgamento, que ainda não possui data, mas o atleta pode pedir recurso sobre a decisão da juíza.