A temporada 2021 da Fórmula 1 ainda não terminou. Afinal, o clima segue quente nos bastidores da maior categoria do automobilismo mundial. Então, a polêmica da vez envolve as escudeiras Red Bull e Aston Martin que podem ter problemas em relação ao teto de gastos. Contudo, a FIA já se posicionou e promete encerrar o assunto na próxima segunda-feira (10).
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) está trabalhando na análise financeira das equipes a algum tempo. Porém, em comunicado emitido está semana, a entidade marcou uma data para encerrar o processo. Assim, a federação justificou a demora afirmando que a análise das apresentações financeiras é um processo longo e complexo.
Além disso, a entidade ressaltou que a colaboração de todos os competidores da Fórmula 1 têm sido fundamental para a conclusão do processo. “Os Regulamentos Financeiros foram acordados por unanimidade por todos os competidores, que trabalharam de forma positiva e colaborativa com a Administração do Limite de Custos da FIA ao longo deste primeiro ano sob os Regulamentos Financeiros”, disse a FIA em comunicado.
Por outro lado, a entidade também ressaltou que toda a investigação se desenvolve em segredo. “Conforme comunicado anteriormente, houve especulações e conjecturas significativas e infundadas em relação a este assunto, e a FIA reitera que até que seja finalizado, nenhuma informação adicional será fornecida”, conclui.
Decisão da FIA é muito aguardada no mundo do automobilismo
A confusão entorno da análise financeira feita pela FIA ganhou holofotes no último fim de semana. A princípio, a revista alemã Auto Motor und Sport divulgou a investigação de uma possível quebra do teto de gastos da Red Bull e da Aston Martin.
Em seguida, começaram as manifestações sobre o assunto de equipes como Mercedes e Ferrari. Entretanto, a repercussão foi tão grande que obrigou uma declaração por parte da Red Bull que rendeu até uma ameaça de processo.
A FIA definiu um teto de gastos para Fórmula 1 em 2021. Além disso, ele foi aceito pelas equipes por unanimidade. Assim, cada escuderia poderia gastar US$ 145 milhões (R$782 milhões) na temporada. Todavia, o tema ainda gera muitas reclamações das equipes alegando que a regra compromete o desenvolvimento dos carros.
