Na tarde desta terça-feira o Flamengo disputou a semifinal do Mundial de Clubes contra o Al Hilal, muito era esperado do clube carioca para esta partida e o que poderia ser um sonho se tornou um pesadelo para os rubro-negros.
Desde o título da Copa Libertadores da América o Flamengo vinha se preparando para a disputa desta partida e projetando uma possível final contra o Real Madrid, o que não aconteceu nesta oportunidade. Há muita decepção em relação ao desempenho do time, mas podemos colocar que a equipe preparada por Vítor Pereira vinha apresentando esse ritmo. No entanto, apesar de todos os fatores que influenciaram na derrota, um fato não pode ser deixado para trás, o de que faltou o Flamengo campeão da Libertadores e da Copa do Brasil.
Início nervoso
Milhões de torcedores rubro-negros espalhados pelo Brasil e pelo mundo aguardavam a classificação do representante do futebol Sul-Americano para a final. Mas o jogo não aconteceu da forma que se esperava, pois o Flamengo não conseguiu dominar a partida como se imaginava.
Logo no início do jogo, numa jogada que colocou em evidência o nervosismo da equipe, Matheuzinho cometeu pênalti no adversário. Salem Al-Dawsari marcou e deu a vantagem para o time saudita.
A partir desse momento o Flamengo passou a ter uma postura mais agressiva, mas com certo descontrole na parte disciplinar. Gerson recebeu cartão amarelo após simular uma falta dentro da área, Gabigol também recebeu cartão amarelo e nesse não se sabe de fato qual acabou sendo o critério utilizado pelo árbitro, que conduziu mal o jogo.
Pedro fez para o Flamengo aos 20 minutos do primeiro tempo e reacendeu as esperanças da equipe no jogo. Mas antes que o Flamengo pudesse retomar por completo o domínio da partida, Gerson cometeu pênalti ao pisar no calcanhar do adversário e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Salem Al-Dawsari marcou novamente e deu a grande vantagem para o Al Hilal.
Segundo tempo da eliminação
Muito se esperava do segundo tempo onde o Flamengo poderia comandar as ações defensivas do jogo, mas Vítor Pereira substituiu Arrascaeta por Pulgar e Fabrício Bruno entrou no lugar de Léo Pereira, machucado.
Erick Pulgar teve atuação desastrosa e o Flamengo deixou de ser criativo com a saída de Arrascaeta. Para piorar essa situação, Éverton Ribeiro também foi substituído para a entrada de Cebolinha, o que resultou em mais desorganização no meio. Logo após o Flamengo sofreu o terceiro gol e a partir daí não se encontrou mais na partida. Pedro ainda marcou o segundo para o rubro-negro nos acréscimos, mas nada poderia ser feito e o time acabou eliminado na semifinal.
Novo trabalho
O início de um novo trabalho certamente tem suas dificuldades, precisa de tempo para evoluir e se provar com o tempo. Vítor Pereira chegou e parece não saber ao certo o que os seus jogadores podem render em cada posição, mas substituições de hoje podem mostrar um pouco disso.
O Flamengo campeão da Libertadores e da Copa do Brasil tinha um conjunto forte e cada um conseguia desempenhar seu melhor em campo. Mas diante do novo trabalho vai levar tempo para o time retomar o que o fez campeão na última temporada.