terça-feira, abril 23, 2024

Manipulação na Série B

Jogos
Luiz Vinicius
Luiz Vinicius
Natural de Magé (RJ), Luiz Costa é empreendedor, criador de conteúdo sobre apostas e Apostador Profissional a mais de 4 anos. Foi finalista do programa MASTERBET na rede Bandeirantes e é redator em alguns sites de apostas Esportivas.

Nesta semana veio à tona um esquema de manipulação de resultados envolvendo jogadores da Série B. Na última terça-feira o Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou a operação “Penalidade Máxima” e revelou um esquema de manipulação de resultados em três partidas da última rodada da Série B da última temporada. As ações ocorreram por meio de apostas esportivas e quatro jogadores estão sendo investigados.  

Envolvidos  

O jogador Romário, ex-atleta do Vila Nova, Matheusinho, ex-jogador do Sampaio Corrêa, o zagueiro Joseph do Tombense e o volante Gabriel Domingos do Vila Nova são os acusados.  

Romário, segundo a acusação, teria recebido 10 mil reais adiantados de um total de R$ 150 mil para cometer um pênalti ainda no primeiro tempo na partida entre Vila Nova e Sport, mas o jogador acabou não sendo relacionado para a partida. Com isso, o jogador não teve a chance de cometer a penalidade conforme combinado e passou a ser cobrado pelo apostador. Acredita-se que o grupo tinha a expectativa de arrecadar cerca de 2 milhões de reais com o esquema montado.   

O lateral direito Mateusinho cometeu o pênalti na partida entre Sampaio Corrêa e Londrina, conforme combinado. O zagueiro Joseph também cometeu um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Criciúma e Tombense. Já o volante Gabriel Domingos, assim como o companheiro Romário, também não foi relacionado para o jogo. Mas o atleta está sendo investigado por emprestar a conta bancária para que Romário pudesse receber o adiantamento de R$ 10 mil. 

A aposta  

O combinado, segundo informações obtidas com a investigação, seria que os atletas Romário, Joseph e Matheusinho cometessem penalidades no primeiro tempo dos jogos. No entanto, o esquema deu errado com a não escalação de Romário.  

“Como no jogo do Vila Nova não houve o pênalti, mas houve o pagamento do sinal (R$ 10 mil) para o jogador envolvido, o apostador passou a cobrar excessivamente o atleta pelo prejuízo causado, já que nos outros jogos houve o pênalti, e os atores envolvidos esperavam receber cada um R$ 150 mil.” explicou Fernando Martins Cesconetto, promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO)  

CBF em apoio  

A CBF emitiu nota dizendo que realiza ações preventivas e deu total apoio à operação realizada.  

“A CBF apoia a iniciativa do Ministério Público do Estado de Goiás e está à disposição das autoridades para contribuir com as investigações. A entidade trabalha diariamente para combater a manipulação de resultados no futebol. A CBF informa que tem contrato com a Sportradar, líder mundial em prevenção, detecção e inteligência na preservação da integridade dos jogos, para monitorar e garantir proteção em relação a fraudes esportivas.” Disse a entidade em nota. 

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