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A queda recente no desempenho de Novak Djokovic, que completou 30 anos às vésperas de Roland Garros, parecia tirar o atual campeão do rol de favoritos ao título no saibro parisiense. Atrás de um fato novo, Djoko encerrou a parceria de uma década com seu técnico Marian Vajda. E apostou as fichas em ter como tutor o americano Andre Agassi, vitorioso no tênis profissional mas marinheiro de primeira viagem na função de técnico. Foi uma jogada arriscada e pouco convencional nos padrões atuais do tênis, uma espécie de saque e voleio fora das quadras. Atual campeão, o sérvio reencontraria o austríaco Dominic Thiem, número 7 do mundo, porém a chuva incessante em Paris atrasou a programação e, como o torneio não tem luz artificial, adiou as quartas de final masculinas, assim, todas serão realizadas nesta quarta.
A parceria entre Djokovic e Agassi virou o principal assunto no mundo do tênis antes de Roland Garros, mais até que a má fase de tenistas experientes e líderes do ranking, como Andy Murray e o próprio Djoko. Há um consenso de que é ainda cedo para avaliar os impactos no jogo do sérvio. A onda de desconfiança, no entanto, ganhou uma trégua de otimismo.
“A aproximação do Djokovic com o Agassi é a novidade mais legal de Roland Garros. Agassi sempre foi um cara que teve uma atitude ótima para tudo” aponta o ex-tenista brasileiro e comentarista do Sportv Narck Rodrigues.
Embora tenha sido batido com facilidade por Djokovic (6-1, 6-0) no último encontro entre ambos, na semifinal do Masters 1000 de Roma, o austríaco Thiem promete ser um desafio de alto nível. Aos 23 anos, ele tem o terceiro melhor desempenho em pontos conquistados somente neste ano, atrás apenas de Roger Federer e Rafael Nadal. Neste Roland Garros, o jogo mais difícil de Djoko aconteceu na terceira rodada, quando precisou de três horas e cinco sets para derrotar o argentino Diego Schwartzman. Após três parciais apertadas, e derrotado em duas delas, o sérvio encaixou seu jogo e venceu os dois últimos sets por 6-1.
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Campeonato Brasileiro Série A
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