Após uma passagem pela Coreia do Sul, a Seleção Brasileira desembarcou nesta sexta-feira (3) em Tóquio, capital do Japão. Na próxima segunda-feira (6), os comandados do técnico Tite enfrentam os donos da casa em mais uma amistoso preparatório para a Copa do Mundo 2022.
Assim como no país anterior, a recepção do público com a Seleção Brasileira foi calorosa. Já no aeroporto os fãs estavam esperando a delegação, assim como na chegada ao hotel da concentração da equipe.
Além dos jogadores, do técnico Tite e dos campeões mundiais Taffarel (preparador de goleiros) e Juninho Paulista (coordenador), comumente assediados pela torcida, quem também teve o nome bastante gritado pelos fãs foi o auxiliar técnico Cesar Sampaio. Ex-jogador de Seleção Brasileira e vice-campeão mundial em 1998, ele atuou em três equipes japonesas ao longo da carreira e conquistou o respeito do público local.
Depois da goleada na última quinta-feira (2) contra a Coreia do Sul, a Seleção Brasileira volta a entrar em campo na próxima segunda-feira, às 19h20 (7h20 de Brasília). Será o último amistoso desta Data FIFA de junho.
Tite destaca equilíbrio e união da Seleção: ‘É um time que se gosta’
Em entrevista coletiva após a partida contra a Coreia do Sul, o treinador elogiou a atuação do Brasil e destacou a união entre os atletas. “Quando a gente tem atletas que entram e mantém o mesmo nível, alguma coisa de bom essa equipe tem. Quando o atleta entra com o aspecto solidário que teve o Gabriel Jesus… Antes de marcar o gol, ele baixou (a linha) duas ou três vezes e fez cobertura de bola do outro lado, depois chegou na frente. É porque eles se gostam. E quando tem um time que se gosta, ele está muito mais perto de fazer algo a mais”, afirmou Tite.
Esta foi a quarta vitória consecutiva da Seleção Brasileira, que não perde há dez jogos. Perguntado sobre o nível de atuação do Brasil, Tite comparou o desempenho com as recentes goleadas contra Bolívia, Paraguai e Chile, mas ressaltou as dificuldades de jogar do outro lado do mundo.
“(A Seleção) esteve em um patamar de desempenho parecido com nossos jogos recentes. E fazer isso fora de casa, em um ambiente diferente, com uma situação que vocês podem comprovar… Nosso relógio biológico, a cabeça fica muito difícil. Para mim, foi muito difícil. Tive que tomar um monte de café, para que pudesse ter essa capacidade. Se o atleta não estiver com a cabeça legal, não dá”, pontuou Tite, que também frisou a intensidade da Seleção: