domingo, outubro 1, 2023

Sócrates e seu legado com a Democracia Corintiana 

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Luiz Vinicius
Luiz Vinicius
Natural de Magé (RJ), Luiz Costa é empreendedor, criador de conteúdo sobre apostas e Apostador Profissional a mais de 4 anos. Foi finalista do programa MASTERBET na rede Bandeirantes e é redator em alguns sites de apostas Esportivas.

A Democracia Corintiana, sob o lema “liberdade com responsabilidade”, era um sistema de autogestão que serviu não apenas para o progresso do futebol, mas também para conscientizar a sociedade brasileira contra a ditadura militar. 

Sócrates foi um dos principais idealizadores da Democracia Corintiana, que reivindicava para os jogadores mais liberdade e mais influência nas decisões administrativas do clube. 

Sócrates 

Era preciso ter coragem para dar voz naqueles tempos a um processo pelo qual se pactuava qualquer decisão que afetasse o clube paulista, desde horários a contratações, mas Sócrates foi corajoso. 

“Consegui ver as duas faces da sociedade em que vivemos. Se as pessoas não tem o poder de dizer as coisas, digo-as pelo povo.” Explicou um jogador firmemente comprometido com a sociedade do seu tempo, um tipo tão elegante no campo quanto rebelde fora, um cidadão que morreu aos 57 anos de choque séptico por conta de tantos anos de excessos com tabaco e álcool.  

Sócrates, como homenagem póstuma, nomeia agora o prêmio de solidariedade e comprometimento com causas sociais na Bola de Ouro da FIFA. 

A lembrança de uma era 

Que o Brasil da Copa do Mundo na Espanha ainda é lembrado, mesmo tendo passado 40 anos, mesmo tendo ficado nas quartas de final, isso é fato.  

“Pior para o futebol” Disse Sócrates.  

Falcão, Toninho Cerezo, Júnior, Zico e Éder, entre outros, são lembrados. O próprio Sócrates, aquele meia-atacante alto e rápido, de pés pequenos e um jogo indecifrável, que fez do calcanhar uma arte. Contudo, o jogador aproveitou sua exposição midiática para exigir democracia, se tornou um símbolo da época. 

Na memória do Brasil e do futebol mundial 

Sócrates teve um ataque de saudade quando finalmente deu um salto para o futebol europeu. Especificamente para uma Fiorentina com a qual nunca se identificou e da qual saiu apenas um ano depois. Portanto, na sua volta, já fora da sua forma habitual, passou por Flamengo, Santos e Botafogo de Ribeirão Preto para finalizar sua carreira como jogador de futebol. E mesmo no fim, seguiu com sua filosofia em campo.  

“Ganhar ou perder, mas sempre com democracia.” Disse Sócrates.  

Em 1983, na última partida do campeonato paulista, os jogadores do Corinthians apareceram com uma faixa que usava o futebol para o bem comum. Sócrates, que sempre fez campanha pelo voto, foi muito claro a este respeito. 

“Quando pusemos o pé em campo, sabíamos que estávamos participando em algo mais do que uma simples festa. Lutávamos para recuperar a liberdade.” Falou o ex-jogador. 

A luta de Sócrates sempre foi notável. O poder de suas palavras no futebol brasileiro sempre se espalhou pelo mundo como um recado para a toda a humanidade.

A recente homenagem da FIFA é mais uma amostra do legado de Sócrates para o futebol e para a sociedade. A importância dos seus atos na época traz direitos para o futebol moderno, voz aos jogadores e um senso coletivo que foi e ainda é presente. 

E é por isso que, entre outras coisas, Sócrates está na memória do brasileiro e do futebol mundial.  

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