sexta-feira, maio 3, 2024

Deputado alega racismo estrutural e vai ao STF contra interdição de São Januário

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Luiz Vinicius
Luiz Vinicius
Natural de Magé (RJ), Luiz Costa é empreendedor, criador de conteúdo sobre apostas e Apostador Profissional a mais de 4 anos. Foi finalista do programa MASTERBET na rede Bandeirantes e é redator em alguns sites de apostas Esportivas.

A polêmica interdição do estádio São Januário ganha novos contornos com uma ação apresentada pelo deputado Aliel Machado Bark (PV-PR) no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar entrou com uma petição no STF solicitando uma liminar que permita o retorno dos jogos ao estádio, que foi fechado pela Justiça do Rio de Janeiro no final de maio. A ação também acusa a decisão de racismo estrutural. 

Ação no STF e acusações de racismo estrutural 

O deputado Aliel Machado Bark direcionou sua ação ao presidente do STF, Luis Roberto Barroso, buscando uma medida liminar que autorize imediatamente a reabertura de São Januário para eventos esportivos. Além disso, a ação traz à tona a acusação de racismo estrutural, apontando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por essa prática.  

Uma parte crucial da ação é o polêmico relatório do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, que levanta preocupações sobre a localização do estádio. O relatório cita questões de segurança pública relacionadas à região próxima a São Januário, associando-a a atividades criminosas. A ação apresentada pelo deputado argumenta que essa perspectiva é enviesada e resulta em racismo estrutural. 

Argumentos e reflexões 

Aliel Machado Bark enfatiza que a discussão não se trata de questões técnicas, uma vez que São Januário possui todas as autorizações e liberações necessárias para sediar partidas. Ele acusa a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de ser institucional e fundamentada em racismo estrutural, prejudicando não apenas o clube, mas toda a comunidade. 

O deputado destaca que a proibição afeta não somente o Vasco e seu estádio, mas também a participação de mulheres, crianças e pessoas com deficiência. Ele aponta que a alegação de que essas categorias poderiam cometer atos de violência carece de fundamentação técnica. Além disso, ele ressalta que outros locais no Rio de Janeiro enfrentam problemas semelhantes, mas não foram alvo de interdições similares. 

Julgamento 

O julgamento que determinará a liberação ou não de São Januário está marcado para o dia 30 de agosto. Atualmente, o estádio permanece fechado, o que impede a realização de partidas com a presença de público. O Vasco já havia tentado reverter a decisão por meio de recursos, mas seus apelos foram recusados. 

O clube carioca enfrenta a interdição de São Januário desde o tumulto ocorrido após a partida contra o Goiás, no dia 22 de maio. Com a petição apresentada pelo deputado Aliel Machado Bark, a discussão sobre a interdição ganha um novo enfoque, abordando questões de racismo estrutural e alegando que a decisão vai além das questões técnicas.

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