O Palmeiras partiu na frente do Cerro Porteño (Paraguai) na busca por uma vaga para as quartas de final da Copa Libertadores, isto porque venceu por 2 a 0 a partida de ida das oitavas da competição, nesta quarta-feira (29) no estádio La Olla, em Assunção.
Com este triunfo o Verdão fica em situação confortável para a partida de volta, programada para ser disputada na próxima quarta (6) no Allianz Parque. Após um primeiro tempo truncado no qual o placar não mudou, o Palmeiras chegou ao primeiro gol aos 15 minutos da etapa final. Após receber de Piquerez, Gustavo Scarpa cruzou para o atacante Rony marcar de cabeça.
Oito minutos depois o camisa 10 voltou a deixar sua marca, desta vez após receber de Dudu. Com este gol Rony se isolou como o maior artilheiro do Palmeiras na história da Libertadores, após marcar 16 vezes.
Mas o time comandado pelo técnico português Abel Ferreira queria mais, e conseguiu aos 41 minutos, com o zagueiro Murilo. Após jogar pela competição continental, o Verdão entra em campo pelo Brasileiro, no próximo sábado (2) para enfrentar o Athletico-PR.
Defesa artilheira
Além de estar emplacando uma ótima fase defensiva, a zaga palmeirense de 2022 vem fazendo história no quesito gols marcados: juntos, os zagueiros do Verdão chegaram a 13 bolas na rede após o duelo desta quarta (29) pela Libertadores, vitória por 3 a 0 contra o Cerro Porteño-PAR pelo jogo de ida das oitavas, fora de casa. Após fazer o terceiro do Verdão, Murilo, sozinho, foi a seis bolas na rede em 2022, igualando os mesmos seis do companheiro Gustavo Gómez em 2022.
Com 42 partidas disputadas na temporada 2022 (ou seja, sem contar os jogos válidos pelo Mundial de Clubes, disputados em 2022, mas que foram pela temporada de 2021), o Verdão foi vazado apenas 25 vezes (contra 89 que marcou).
Com isso, o time de Abel Ferreira possui a terceira melhor marca defensiva da história palmeirense considerando uma única temporada, com média de 0,59 gol sofrido por partida, atrás só da temporada de 1973, com 0,56 (50 gols sofridos em 89 jogos disputados), e de 1972, com média recordista de 0,54 gol sofrido por jogo (a lendária Segunda Academia de Oswaldo Brandão foi vazada 44 vezes em 81 partidas disputadas naquela temporada).
